Sou o meu próprio veneno
O antagonismo entre as palavras e o querer
Entre a atitude e o ser
As ideias desordenam-se
O puzzle desfaz-se em mil fragmentos
Dissolvendo a imagem
Num reflexo outrora límpido
Perante a violência do impacto
Escondo-me do meu próprio mistério
Através de impulsos vãos e vazios
Sem porquê... Nem como
Encubro o que mais desejo
Para no dia seguinte
Me afogar no imenso mar que me define
Depois?
Bem... Depois...
É árduo não te saber...
Não te ter...
Não te desejar...
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